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CPDOC: VULTOS ILUSTRES

CPDOC: VULTOS ILUSTRES

25/04/2023 16h28 | 1946

Conheça um pouco sobre personagens importantes da história paratiense!

No espaço do CPDOC temos em cartaz a exposição permanente Vultos Ilustres, que reúne a biografia de personalidades que marcaram a História, perpetuando a memória de pessoas que transformaram nossa região e trouxeram benfeitorias e progresso para Paraty. Dona Geralda, Samuel Costa, Frei Fabiano e Amaral Gurgel são alguns dos nomes registrados, confira abaixo a biografia completa de cada um dos Vultos ilustres que estão em exposição.

Dona do Palácio, Geralda Maria da Silva (1807* - 1890)

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Geralda Maria da Silva, conhecida como Dona Geralda, é personagem ímpar na história de Paraty. Acredita-se que tenha nascido em 1807, filha de José Roque da Silva e Andreza Maria de São José. 

Diz a lenda que seu pai ainda jovem teria visto piratas enterrarem em Trindade um tesouro, e que mais tarde retornou para o Centro com o aclamado dinheiro. Outro conto diz que seu pai enriqueceu como pirata e contrabandista.

O certo é que Dona Geralda foi herdeira de grande fortuna, além de fazendas, escravos, casas, e sempre tratou de ajudar os mais necessitados sem julgar ninguém. Entre seus feitos está o financiamento e administração da construção da Igreja de Nossa Senhora dos Remédios, padroeira da cidade. A Santa Casa da Misericórdia recebeu um anexo em seu terreno doado por ela e ajuda financeira para seus mantimentos.

Conseguiu finalizar a Igreja em 1863, após muitos anos de dificuldades financeiras. Pediu à irmandade que depositassem no interior da igreja, em um túmulo, o corpo de seu pai (16.08.1777 – 22.12.1860), que foi preparado com lousa de mármore.

Lançado no Diário Oficial em 17 de julho de 1864, a Sra. Geralda Maria da Silva é agraciada pelo Imperador Dom Pedro II com o nome Dona do Palácio:

"Atendendo aos distintos serviços que prestou à religião, Dona Geralda Maria da Silva, concluindo à sua custa as obras da Igreja de Paraty: Hei por bem nomeá-la Dona do Palácio, Honorária” - Palácio do Rio de Janeiro, em seis de julho de mil oitocentos e sessenta e quatro, quadragésimo terceiro da Independência e do Império, com a rubrica de Sua Majestade o Imperador (José Bonifácio de Andrade e Silva).

Dona Geralda ainda em vida desfrutou de outra homenagem: no dia 21 de janeiro de 1882 o plenário da Câmara, em sessão, resolveu informar a Dona Geralda Maria da Silva que a Rua do Mercado teria seu nome alterado para Rua D. Geralda por conta de seus serviços prestados para o povo e de grande contribuição para a cidade. Ela morou em uma casa que dava de frente para a igreja.

Dona Geralda sempre viveu sozinha, não teve filhos, nem foi casada. Em seu testamento, aberto na presença do Juiz e de testemunhas, viu-se que seus bens foram então distribuídos, a maior parte indo para a Irmandade Religiosa, Santa Casa, Asilo dos Pobres e para os escravos que lhe serviram: “quero que sejam celebradas duas Capelas de Missas (100 missas), sendo uma em sufrágio de minha alma, e a outra por alma de todos os meus parentes; quero mais uma Capela de Missas por alma dos meus escravos".

Dona do Paço, faleceu em 20 de fevereiro de 1890.

Na festividade pelo terceiro centenário de Paraty, no dia 10 de setembro de 1967, após a missa solene, foi realizado um grande desfile homenageando os grandes personagens de Paraty, entre eles Dona Geralda. 

A Igreja Matriz de Nossa Senhora dos Remédios foi tombada pelo IPHAN em 13/08/85.

 

Samuel Nestor Madruga Costa (1882 - 1931)

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Samuel Nestor Madruga Costa nasceu em 18 de novembro de 1882, filho de família tradicional paratiense, seu pai Capitão Francisco Lopes da Costa e sua mãe D. Maria Luiza Madruga Costa, família que observou diversas transformações em Paraty, proprietários da antiga Fazenda Bananal, que ficou conhecida mais tarde como Murycana. Seus avós foram o Vice-cônsul Francisco Pereira Madruga e D. Luiza Alexandrina Ribeiro Madruga.

Samuel Costa foi para o Rio de Janeiro - como outros jovens de família abastadas que podiam pagar para seus filhos se graduarem em capitais, formou-se em Direito em 1906 e regressou a Paraty. Costa aos poucos envolveu-se na política da cidade que o abraçou de volta, ganhando nome e sendo cada vez mais querido pelo povo. No Século XX, Costa foi eleito presidente da Câmara duas vezes, sendo seu segundo mandato em 1916. Samuel da Costa foi um vereador que olhava para frente em sua cidade, era bem-visto e bem falado, ainda como vereador tratou de fazer melhorias na cidade, pois nessa fase do início do século Paraty sofria com o esquecimento e isolamento e principalmente com a falta de recursos. 

Samuel da Costa tratou então em sua presidência da Câmara de reconstruir pontes cada vez mais abandonadas, realizar o melhoramento das ruas e obras nos rios da cidade a fim de evitar que as cheias invadissem a cidade, entre outras. 

Após o fim do Império é instalada a República e uma nova forma de governar se inicia. Paraty foi administrada pela Câmara de Vereadores até 1921, ano em que foi eleito o primeiro prefeito da cidade, o então conhecido Samuel Costa; agora como prefeito, Costa não perdeu tempo e tentou fazer novas transformações numa tentativa de impulsionar a cidade e dar a ela uma nova imagem, deixando um pouco da imagem deteriorada. 

Uma das obras realizadas foi a reforma do espaço abandonado em frente à Igreja da Matriz, lugar que virava lama quando caíam fortes chuvas, onde foi inaugurado um jardim público inspirado no Passeio Público do Rio de Janeiro. Mais tarde veio a ser chamada de Praça Monsenhor Hélio Pires, mais conhecida como Praça da Matriz. Reconstruiu também uma ponte de madeira para melhorar o acesso ao outro lado do rio Perequê-Açu, pois até então a travessia era feita de barco.

Outra transformação de grande peso para a cidade foi o levantamento de recursos para a instalação elétrica nas ruas da cidade: Samuel Costa foi o principal responsável por esse feito e a usina elétrica ficou instalada no Bairro dos Penha, onde ficavam os geradores que por uma fiação conduziam a energia até a cidade, que teve instalados postes no meio das ruas. Conseguiu sob seus mandatos um investimento do governo estadual para a reconstrução da estrada Paraty-Cunha, estrada que estava em péssimas condições. Infelizmente, com a Revolução de 30, ela veio a ficar degradada novamente.

Fora também eleito Provedor da Santa Casa da Misericórdia, reformou não só o hospital como também reconstruiu um Lazareto para que os mais enfermos e contaminados pudessem ser atendidos e ficarem de quarentena.

Morou na casa de esquina onde hoje situa-se a Livraria Paraty, na rua Dr. Pereira, casa com fachada maçônica. Samuel Costa foi casado com Zulmira do Amaral Costa, com quem teve três filhos: Paulo, Maria Luiza e Heitor. Samuel Costa por conta de longos anos na luta contra a hanseníase infelizmente veio a falecer em 1930, enquanto sua esposa morreu de tuberculose.

Nos seus últimos dias de vida, os cidadãos de Paraty foram até a frente de sua casa e lhe fizeram uma homenagem com aplausos em agradecimento à sua contribuição e trabalhos dedicados ao povo paratiense.

Hoje a rua lateral da Igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, que segue a rua da Câmara Municipal de Paraty, anteriormente Rua do Rosário, leva o nome Rua Dr. Samuel Costa.

Existiu o Grupo Escolar Samuel Costa, que posteriormente se fundiu com o Grupo Escolar do Dr. Moura, que passou a se chamar CEMBRA (Centro Educacional Engenheiro Mário Moura Brasil do Amaral, patrono que os próprios professores escolheram).

Hoje existe uma escola em seu nome: a Escola Municipal Samuel Costa, localizada na Vila Oratório.

 

Mario Moura Brasil do Amaral (1897 - 1973)

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O Engenheiro Dr. Mario Moura Brasil do Amaral, nascido no Rio de Janeiro em 27 de janeiro de 1897, formou-se em 1925 no curso de engenharia pela Escola Politécnica do Rio de Janeiro. Veio estabelecer residência em Paraty por volta dos anos 1950, e assim passou a conviver com a sociedade paratiense, curioso por conhecer cada vez mais a cidade, adquirindo diversos imóveis, dentre eles propriedades do Monsenhor Hélio Pires.

Dr. Moura morou em um prédio na Rua do Comércio e despertou grande interesse pelos anais publicados sobre o Prefeito Samuel Costa. Também curioso sobre os acontecimentos, passou a pedir às pessoas que tivessem jornais antigos para que lhes dessem ou emprestassem para ler, e tratou de guardar os diversos jornais de Paraty, contribuindo significativamente para salvaguardar a história local.

Em 1956 o Dr. Mário Moura fundou o Ginásio Paratiense, escola tão estimada pela população, e passou a se dedicar à educação - numa forma de fomentar o conhecimento, doou seu acervo pessoal, montando uma biblioteca. Em 1961 ampliou seu colégio, criando a Escola Normal Maria Luiza, e no ano seguinte a Escola Técnica de Comércio Professor Aquino. Deu oportunidade a jovens daquela época de continuarem seus estudos com a implantação do segundo grau na cidade e a formação de professores e técnicos em contabilidade.

Teve participação ativa não só na educação e instrução dos jovens como também teve participação política na cidade, sendo vereador e presidente da Câmara na legislatura de 1955/1958.

Já com um pouco mais de idade resolveu vender o colégio para o Estado para que toda sua obra não fosse desfeita e assim mantivessem os cursos que foram criados, dando formação para os jovens dessa cidade. No ano de 1972 o complexo educacional Moura Brasil foi adquirido pelo governo, anexado ao Grupo Escolar Samuel Costa, passando a ser chamado de Centro Educacional de Paraty. Somente em 1973 passou a ser Centro Educacional Engenheiro Mario Moura Brasil do Amaral, o famoso CEMBRA, como o conhecemos hoje.

Após a venda da escola, retornou para o Rio de Janeiro e por lá morou até falecer em 27 de julho de 1973. Seu caderno de Jornais foi então passado para sua filha, a Sra. Maria de Lourdes do Amaral, mas logo entre as negociações fechadas foi entregue para o advogado Dr. José Augusto da Câmara Torres, antes de tomar rumo para Brasília. Dr. Câmara Torres, assim, conseguiu preservar em documentos parte da história de Paraty.

 

Coronel Francisco do Amaral Gurgel (? - 1723 ~ 1725)

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Coronel Francisco do Amaral Gurgel, neto do famoso francês Tous-Sant Gurgel, nasceu no Rio de Janeiro e é do ramo da família Amaral Gurgel que veio para Paraty e aqui fincou raízes por volta do ano 1698.

De início Francisco tinha a pretensão de ir para as minas de ouro recém-descobertas na tentativa de enriquecer. Perspicaz, Amaral Gurgel enriqueceu em minas na extração do ouro e seu dom para os negócios fez com que aumentasse não só sua fortuna, mas também sua rede de contatos importantes para empreitadas cada vez mais ousadas. Comprou diversos imóveis, como fazendas, casas em Ouro Preto e comércios em Paraty; comandava uma tropa de viagem que fazia o intercâmbio de seus produtos e os quintos reais na estrada Serra do Facão, conhecida como Paraty-Cunha, um dos braços do Caminho do Ouro.

Entre suas nomeações e títulos, Francisco Amaral Gurgel foi capitão-mor em Ouro Preto - devido ao seu alto investimento e negócios na região - e foi titulado no Rio de Janeiro em 1709. 

Em 1710 foi titulado como Capitão-Mor da Vila de Nossa Senhora dos Remédios. Foi elevado a Coronel do destacamento em Paraty devido à sua fortificação na baía de Paraty, fazendo frente ao corsário francês João Batista Duclerc, com cerca de 120 homens armados, fazendo trincheiras e instalando três peças de artilharia com seu próprio custo.

"Hei por bem prover e nomear por especial mercê a Francisco do Amaral Gurgel para o cargo de Coronel com exercício de Capitão-Mor de Parati com todas as honras e privilégios comuns a tão alto cargo’’.

Em 1711 o francês Du Guay Trouin invadia o Rio de Janeiro e conquistava a cidade; devido ao acontecimento, Francisco saiu de Paraty comandando aproximadamente 580 homens armados à sua custa para defender a cidade. Infelizmente, chegando ao Rio de Janeiro vislumbrou que não seria possível a luta, e negociou a libertação da cidade, sendo então exigido pelos franceses para se retirarem o valor de 610 mil cruzados, mil caixas de açúcar e 200 cabeças de gado. O acontecimento lhe rendeu elogios de D. João V, lhe agradecendo a fidelidade, zelo e valentia que mostrou na defesa da praça.

De volta a Paraty, Francisco tratou de cuidar de seus negócios e aos poucos foi se desligando do exército. Gurgel se envolveu com assassinatos na Vila de Nossa Senhora dos Remédios, foi perseguido e capturado e enviado para Lisboa em 1723 junto com demais presos para serem julgados: o pedido de Hel Rey era que não o matassem.

"Hei por bem ordenar-vos quanto ao primeiro Francisco do Amaral Gurgel o remeta na primeira ocasião a este reino com suas culpas e livramentos o estado que estiverem, com tal recomendação que se seguir a sua pessoa presa e sendo caso que se ache já sentenciado em pena que não seja de morte o remeteis da mesma sorte com os autos e sentença que tiver".

Pelo que indica teria sido condenado às custas de 100$000 réis pelos juízes da Bahia pela morte de Manoel da Silva.

Acredita-se que sua morte possa ter acontecido entre 1723 e 1725, período em que seu filho Antônio Nunes do Amaral negociou como herdeiro de seu pai o engenho localizado na freguesia de Irajá.

Em Paraty, dentre todas as contribuições, deixou sua reconhecida filha Marcelina, matriarca da família na Vila de Paraty. Como herança, sua fazenda foi dividida entre seus netos, filhos de Marcelina do primeiro e segundo casamento.

No bairro do Corumbê, em Paraty, encontra-se uma Escola Municipal com o seu nome. 

 

Salvador Carvalho do Amaral Gurgel (1762 – 1812)

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Salvador Carvalho do Amaral Gurgel, natural de Paraty, nascido em 16 de fevereiro de 1762, vem de família abastada e tradicionalmente conhecida como Capitania de São Vicente, filho do Capitão-Mor Salvador Carvalho da Cunha Amaral, vindo da família do francês Toussaint Gurgel. 

Ainda jovem foi estudar cirurgia no Rio de Janeiro, e após a conclusão do curso foi morar em Minas Gerais, residindo em Vila Rica. Assim como a maioria dos indivíduos com boa instrução, foi se embrenhando no ramo da política e passou a frequentar as lojas maçônicas, a mesma de Joaquim José da Silva Xavier, conhecido como Tiradentes. Salvador não se conformava com as atitudes de Portugal com a Colônia e o modo como a Metrópole espoliava a colônia portuguesa.

Em reuniões maçônicas, Salvador se mostrou apoiador das ideias e defensor da igualdade, liberdade e fraternidade - ideias iluministas que corriam por toda Europa e circulavam entre as elites da colônia devido ao contato direto de pessoas em idas e vindas e àqueles que podiam pagar para seus filhos estudarem na Europa (na época era considerado sinal de grandeza, riqueza e status nos círculos sociais).

A Revolução que deveria ter acontecido durante o decreto da Derrama, infelizmente para o paratiense Salvador Carvalho do Amaral Gurgel, não veio acontecer por conta de algumas delações, entre elas a realizada por Joaquim Silvério dos Reis. 

A Conjuração Mineira, que ficou marcada nos livros de história, teve seu movimento arruinado antes mesmo que pudesse acontecer. A Coroa então mandou prender todos os envolvidos, incluindo Salvador, único sul-fluminense participante da conjuração. Tiradentes foi executado e todos os demais participantes foram julgados com a pena de inconfidente. Assim, Salvador Carvalho do Amaral Gurgel foi exilado para o continente africano. 

Salvador encaminhou para as autoridades um pedido para que devolvessem seu estojo de cirurgia, pois como iria para uma "terra estranha"’ precisaria de seus instrumentos para meio de sustentação de vida naquilo que exercia. Chegando em Moçambique no ano de 1792, Salvador estabeleceu-se em Inhambane, e lá legalizou seu diploma de cirurgião. Com o tempo foi ganhando a confiança e o respeito dos moradores locais, até que conseguiu chegar à vereança da Câmara local, eleito em 1794. Foi também Almotacel, Presidente da Câmara e Cirurgião de Regimento durante sua vida política, de 1794 até 1801. 

Salvador tentou retornar em 1810 para ver o enterro de seu amigo, porém teve seu pedido negado. Veio a falecer no ano de 1812, deixando esposa e filhos e assim criando um ramo dos Amaral Gurgel na costa africana.

 

Marechal Manoel Eufrásio dos Santos Dias (08/06/1840 – 02/10/1915)

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Marechal Manoel Eufrásio dos Santos Dias, natural de Paraty, nascido em 8 de junho de 1840, filho de Pedro José dos Santos Dias e Francisca Maria do Amaral Cruz, também naturais de Paraty.

Desde jovem teve gosto pela função militar e sem perder tempo iniciou como praça em 22 de fevereiro de 1860, aos 19 anos, ingressando no 1° Batalhão de Artilharia a pé. Quatro anos depois tinha início a Guerra do Paraguai: em 1864 Santos Dias esteve nos combates em Itororó em Avaí, foi um dos condecorados heróis de guerra e fez frente à vitória de armas do Brasil até o rendimento final do inimigo.

Ao fim da Guerra e de volta ao Brasil, casou-se com Carolina Eulália de França Dias em 31 de outubro de 1871, na então construída Igreja de Nossa Senhora dos Remédios de Paraty. Agora como major, assumiu o comando do 25° Batalhão de Infantaria em Florianópolis.

Com a Proclamação da República em 1889, Santos Dias, com a patente de major, foi requisitado para abafar os protestos contra o governo que se instalava três dias após a proclamação. Chefiou também uma expedição contra os rebeldes chefiados por Aparício Saraiva da Vila do Rio Negro; irmão do caudilho Gumercindo, dessa vez já como Coronel.

Santos Dias teve 5 filhos: João Batista dos Santos Dias, Francisca Eulália dos Santos Dias, Pedro Luiz dos Santos Dias, João Lycio dos Santos Dias e Oswaldo dos Santos Dias. Veio a falecer em 2 de outubro de 1915, com 75 anos de idade.

Em toda sua vida foi cercado de respeito e honras, sendo agraciado com: Medalha pelos serviços prestados na Campanha do Uruguai, Medalha Mérito Militar, Medalha Geral da Campanha do Paraguai, Cavaleiro da Ordem de São Bento, Cavalheiro da Ordem da Rosa, Oficial da Ordem de Aviz, Medalha de Ouro de Mérito Militar por contar mais de 30 anos de serviços prestados ao Exército.

 

Frei Fabiano (1676 - 1747)

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Frei Fabiano de Cristo, como aqui ficou conhecido, nasceu em Portugal no ano de 1676. Veio para a colônia e se estabeleceu na vila por volta de 1698; fazia revenda de produtos entre Paraty e Minas Gerais. Assim se assentou durante alguns anos, mas sua devoção cada vez mais o levou para a vida religiosa: certo dia, em vigília, meditou sobre as riquezas terrenas em face daquelas acenadas por Deus, compreendendo as falsidades e enganos do mundo.

Com a morte de seu sócio e por questões de dinheiro, resolveu deixar tudo para trás e seguir para uma nova vida, ingressando no Convento de São Bernardino de Sena, em Angra dos Reis. Ainda seguindo a vida religiosa, morou no Convento de Santo Antônio, no Rio de Janeiro.

Faleceu no ano de 1747.

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