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Tui Anandi Prado Ferreira

Tui Anandi cresceu em Paraty, RJ, e saiu aos 18 anos para estudar Gestão Ambiental, na Universidade de São Paulo. 

Sua experiência com fotografia e audiovisual começou em 2013, quando desenvolveu vídeos educativos para a formação e melhoria técnica da rede de coletores de sementes do Xingu, captando as imagens e produzindo todo o material. Estes vídeos fizeram parte de um projeto de extensão da USP na região do Xingu, MT, com indígenas e agricultores assentados. Os vídeos foram premiados no programa de Cultura e Extensão do CNPq, o que permitiu sua efetiva finalização, feita por Tui. A distribuição foi realizada pelo Instituto Socioambiental (ISA). Tui participou da elaboração das cartilhas educativas que acompanharam o material.

Em 2014, atuou como assistente de produção e produtor de campo de dois episódios da série O Milagre de Santa Luzia da produtora Miração com o diretor Sergio Roizenblit, realizada para a TV Cultura.

Em 2015, muda-se para a Inglaterra, onde abre a galeria Xapiri, com sede em Birmingham, dedicada à promoção e comercialização da arte indígena amazônica.

No ano seguinte, passa a colaborar com a Mídia Ninja como mídia-ativista, trabalhando com foto, vídeo e cobertura jornalística documental. Nesta época, colaborou na captação de imagens e montagem de um vídeo-campanha dirigido pela diretora brasileira Petra Costa.

Em 2017, transfere a galeria Xapiri para Cusco, Peru, onde permanece até 2019, desenvolvendo também um projeto de longo prazo de documentação das comunidades indígenas amazônicas e alto-andinas peruanas, focando na documentação etnográfica e nos processos artesanais e sua interligação com a luta pela manutenção do território. 

Volta a Paraty no final de 2019, quando começa a documentar de forma independente os modos de vida tradicionais das populações caiçaras da região, trazendo atenção para os impactos causados pela pesca industrial e as pressões que sofrem essas populações. Este trabalho levou ao convite para participar do projeto de diagnóstico fundiário realizado pelo Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBio) na APA Cairuçu, na baía de Parati, RJ. Neste projeto, o trabalho de Tui consistiu em visitar as 37 comunidades caiçaras da APA, responsável pelo mapeamento e registro de relatos orais, consolidando o histórico das famílias nesta APA. O projeto visa a regularização desses territórios.

 

1806

 

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HISTÓRICO PROFISSIONAL

 

  • Instituto Pólis (2022-2023)

Comunicador e articulador local - Plano Comunitário de Redução de Riscos e Desastres em Ponta Negra (Paraty,RJ)

  • Organização da logística e execução de atividades de campo em território caiçara (comunidade de Ponta Negra);
  • Articulação, mobilização e engajamento dos comunitários, por meio de reuniões preparatórias e devolutivas;
  • Gravação de imagens e entrevistas para elaboração de material audiovisual (link); 

 

  • Mineral Engenharia e Meio Ambiente (2021-2022)

Equipe de campo - Diagnóstico fundiário das comunidades caiçaras da APA Cairuçu (Paraty,RJ)

  • Apoio a logística e execução de atividades de campo;
  • Articulação, mobilização e engajamento do público-alvo, por meio de reuniões preparatórias e devolutivas;
  • Realização de entrevistas em campo para coleta de dados junto a comunidades tradicionais Caiçaras visando o alcance do resultado esperado para o eixo do Projeto;
  • Mediação e facilitação do diálogo entre a equipe técnica, os membros das comunidades assistidas e instituições e parceiros locais;
  • Antever potenciais riscos ao projeto, comunicar a coordenação técnica do eixo e propor soluções;
  • Registro através da fotografia, listas de presença e relatórios de campo do desenvolvimento das atividades;
  • Captura e elaboração de material audiovisual.

 

  • Xapiri Ground (2014-2020)

Co-fundador (Cusco, Peru)

  • Estabelecer parcerias para escoamento da produção de artesanato indígena com comunidades nativas em território amazônico peruano;
  • Documentação e produção de material audiovisual, acompanhando os indígenas nos processos artesanais e de busca de materiais. 

 

  • Associação Rede de Sementes do Xingu / Instituto Socioambiental (2013-2014)

Formação e comunicação popular (Canarana, MT) 

  • Produção de material didático (link) a partir de oficinas e processos participativos com comunidades indígenas e agricultores de assentamentos rurais na região do alto Xingu e Araguaia, MT, relacionados à produção de sementes florestais nativas.

 

  • Viveiro Bioflora (2012-2013) 

Estagiário (Piracicaba, SP)

  • Acompanhamento das etapas da restauração florestal, desde a coleta e armazenamento de sementes de espécies nativas, produção de mudas até o processo de plantio.
  • Documentação e criação de conteúdo para redes sociais

 

Links:

Registro etnográfico Shipibo Konibo, Ucayali - Peru, 2017

Registro etnográfico Matses, Vale do Javari - Peru, 2018 e 2019 

Registro etnográfico Iskonawas, Parque Nacional Serra do Divisor - Peru, 2020 

Publicação sobre grafismos e padrões geométricos representados pelo povo Iskonawa: https://www.xapiriground.org/work/kere-kere-tracing-the-iskonawa-kinship

Oficina de fotografia instantânea com jovens indígenas das etnias Shipibo, Iskonawa e Matsigenka: https://es.xapiriground.org/bulletin/photography-workshop-shipibo-konibo

 

Retrato fotográfico e audiovisual da artesã Shipibo, Adela Panuro: https://es.xapiriground.org/bulletin/art-that-is-made-on-the-open-flame

Exposição fotográfica solo: Cuerpo-Selva

 

 

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