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Sou Virgilio Kantim, escultor, artista visual, pesquisador e professor de história. Resido em Paraty desde 2022 e atualmente desenvolvo pesquisas sobre o cavalo marinho na região, integrado com a etnia Guarani.
Desde jovem as pilhas de madeiras descartadas pelas madeireiras e marcenarias me sensibilizavam. Todos esses retalhos faziam parte de uma pequena ou grande árvore.
Como Historiador pesquisei em marcenarias do Sul do Rio de Janeiro, o destino das madeiras, devido a migração da grande maioria dos marceneiros da madeira para o MDF. Descobri gerações e gerações e, com essa rota de colisão da modernidade e a tradição, encontrei, conheci uma série de madeiras extintas. Abracando-as como parte de mim, integrei nelas minha arte.
A ideia de esculpir folhas nasce de um momento de ternura no museu imperial de Petrópolis. Esculpir as folhas foi a forma de registro e documento de afetividade. Vejo e sinto que no silêncio em seu momento de renovação, as árvores doam as folhas que nos renovam o olhar sobre suas múltiplas formas e nos reconectam com as próprias árvores e todo reino ecológico.
Contemplar essa rede ecológica me inspira a esculpir as folhas, e essa sutileza me desperta e me faz reconhecer a cada dia faces da minha própria natureza. Assim nasce a integração da poesia romana e o cedro pronunciado em Guarani Mbya, como um nó das culturas plasmadas no meu nome, Virgílio Kantim.
"Guarani nunca morre, Guarani é a natureza".





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